segunda-feira, 23 de junho de 2014

#asério?

Hoje começa, oficialmente, a minha primeira semana de férias e o dia não podia estar a correr melhor (ou então não). Acordei às 7 da manhã para viajar da terrinha à capital. A morrer de sono arrastei-me até ao carro, do carro até casa e fiz as arrumações com um sacrifício indescritível. Decidi ir dar a minha caminhada diária. Vesti as belas das leggins e o meu casaco de carapuço. Mas porquê leggins e casaco de carapuço em vez de calções e alças? Ah… pois é. Estamos a 23 de junho, mas parece que o São Pedro decidiu que regressámos ao inverno. Tentando não deprimir por ser a minha primeira semana de férias e estar um tempo de merda – desculpe mas não existe outro termo para isto – lá sai de casa.

Fechei a porta, coloquei as chaves na espécie de cinta que uso para transpirar, pus os fones no ouvidos com música de pumpumpum e comecei. Passam 5 minutos e oiço a senhora que está dentro do meu Ipod a dizer “bateria fraca” com uma voz que ainda não percebi se é sexy ou assustadora. Rezei para que durasse até eu regressar a casa e continuei. Vou no passeio ao lado da estrada e passo por um outdoor com a Cláudia Vieira em fato-de-banho. Isto só pode ser uma provocação, não é? Anda uma pessoa a fazer caminhadas, a comer como um coelho e a babar cada vez que vê um anúncio de hambúrgueres e aquela senhora aparece assim com um bronze e um corpão de cair para o lado. Tentei não ligar e continuei, o aviso da senhora do Ipod tornou-se realidade e lá se foi a minha música de companhia e motivação e ainda nem tinha chegado a meio do percurso. O São Pedro mandou uma pinguinha de chuva só para avisar “o teu azar não termina aqui” - imaginei a voz do São Pedro igual à da senhora do Ipod o que é altamente estranho. 

Lá vim o resto do caminho sem música, na companhia de nuvens negras como o carvão e sem motivação alguma. Tomei um duche e agora encontro-me a “pijamar” no sofá (sim, gosto de inventar novos verbos e tenho esse direito!).


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