Chegou a altura do ano em que tudo se transforma em presentes e o espírito passa a ser: "Está um frio de rachar, mas vamos congelar o sorriso, porque é Natal". É tempo de estar em família, comer uma quantidade que daria para três meses de refeições e invadir os centros comerciais à procura do melhor preço/qualidade.
Chegou a altura em que a Popota reaparece, cada vez mais magra e escanzelada (com umas maminhas de quem foi à maca melhorar os dotes). Chegou a altura em que todos ficamos com a música dos bombons na cabeça: "Merci, muito obrigaaaado. Merci, por seres assim". Chegou a altura em que os Gato Fedorento se vestem de monhés e cantam na Baixa-Chiado, num momento nada racista e preconceituoso.
É fantástica esta energia que nos envolve em pijamas polares e meias por cima das calças. Esta vontade de ter um gorro para o nariz, enquanto se bebe chocolate quente para nos reconfortar interior e exteriormente - sim, isto de não haver dinheiro para presentes não mete piada nenhuma...
Enfim... Eu adoro o Natal, apesar do frio e de engordar cinco quilos por dia. Como tal, não podia deixar de te desejar uma excelente quadra natalícia: Que o teu gordo desça pela chaminé de uma forma suave e não queime o rabo na lareira. Quem vive num apartamento e não tem chaminé direta é melhor que mude para uma moradia, caso contrário arrisca-se a não ter presentes este ano.
Fotografia: Inês CR |
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