sábado, 14 de fevereiro de 2015

#nãoconheçoninguémquenãogostedebatatasfritas

Eis que chegou o Dia de São Valentim, ou Dia dos namorados, ou Dia em que as pessoas que ainda não encontraram o amor se revoltam nas redes sociais. Hoje é dia para dar flores, escrever postais e comer bombons. Hoje é o dia do marketing, que invade qualquer que seja a página de Facebook, o e-mail e até a televisão. A fúria é tanta que, na semana passada, a minha avó quis confirmar realmente qual era o dia. Já tinha visto uma imensidão de reportagens sobre "como ter o dia perfeito", que ficou confusa. 

Como adoro romper tendências (uau, sou super à frente) não te vou falar de amor para com o outro. Mas sim de amor a batatas fritas. Para isso sim! Devia haver um dia no calendário. Não conheço um único ser humano que não goste deste pecado calórico. Sejam elas de pacote, pré-congeladas, caseiras ou até do McDonal's. Não há como resistir àquelas marotas cobertas de sal. É de comer e chorar por mais, ou melhor, é de comer e ir comprar mais. 

Posto isto, proponho aos senhores do Governo que instituam um Dia da Batata Frita. Dia esse em que podemos colocar selfies com pacotes XXL da batatas, fazer declarações às batatas e ainda comer as que quisermos, sem julgamentos por parte de pessoas que vão ao nutricionista. Deve ainda existir o direito de passar com a língua nos dedos quando estes agarrarem o sal das batatas. E não se pode esquecer de que os rolos de cozinha, neste dia, deviam ser doados à população, para que todos nós possamos colocar as batatas a escorregar o óleo depois da fritura. É também necessário, que se façam campanhas de distribuição de velas aromáticas, para que quem quiser ter a ousadia de as fazer em casa em vez de as ir comer ao restaurante, continue com um cheiro agradável no seu lar. 



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